Fomos buscar nos confins da internet alguma coisa que tivesse marcado a trajetória do Capu e do Marcelo já juntinhos, no mesmo formato que a gente tem eles hoje ;P, que como dá pra ver não começou ontem! E olha só com o que nos deparamos! Uma entrevista, de 2007, que os guris fizeram com o Fatboy Slim, que dispensa comentários.
Dá uma olhada aíí!
Terça-feira, 13.03.07
Entrevista Fatboy Slim
Inesquecível. Quem esteve na segunda noite do Planeta Atlântida 2007 foi testemunha de um dos shows mais emocionantes já ocorrido no Estado. Fatboy Slim entrou no palco às 3h 30 min de domingo e, durante 3 horas, empolgou, emocionou e pôs mais 40 mil pessoas para dançar. Os guris do Paradão Kzuka, e da rádio Atlântida trocaram uma idéia com o cara que mostrou que, mesmo com 40 anos mantêm o espírito e a alegria de um guri de 15.
Estamos aqui com um dos melhores DJs e produtores do mundo…
Fatboy: Eu não sou o melhor o maior DJ do mundo, mas com certeza aquele que toca nas melhores festas.
Como era Fatboy Slim com 15, 16 anos de idade? Um bom estudante, algo assim?
Fatboy: Eu era um punk.
Punk????
Fatboy: Eu era punk com cabelo rosa, cheio de atitude, tentando transar com alguém. Até que eu me dei conta de que se eu fosse um DJ ou fizesse parte de uma banda seria mais fácil.
Como você deixou de ser punk para virar um DJ e produtor de música eletrônica?
Fatboy: Nós tínhamos o mesmo talento musical que os punks. Tentávamos ser um Clash. Eu tocava baixo com o instrumento pendurado lá em baixo mas não éramos agressivos o suficiente.
Você sabe que tem 45 mil pessoas lá fora esperando por você…
Fatboy: Sem pressão, não? (Ironiza)
Claro que não (risos). Então, 45 mil pessoas lá fora, e a maioria delas adolescentes. O que você pensa sobre essa diferença entre gerações?
Fatboy: Essas pessoas estão aqui para se divertir, beber e transar, se possível com uma boa trilha sonora. Por sorte, eu tenho a idade mental de 15 anos, apesar de eu estar preso neste corpo de 40. Minha idade mental não passa dos 15 e eu agradeço aos céus por isso.
Eu vi na TV o seu show em Gastonburry. Haviam luzes, recursos visuais, vídeos. Você acha importante para um DJ usar esses recursos? Afinal, o DJ é um cara sozinho em cima do palco, na frente de uma máquina, como se fosse alguém na Internet lendo seus e-mail.
Fatboy: É por isso que eu continuo usando o vinil, eu não toco com CDs. Então, não é apenas eu e o computador, existe um contato físico com as gravações. Mas você está certo. No final das contas, é um cara só tocando músicas prontas. Mas lá fora estão 45 mil pessoas vendo um cara tocar músicas.
E se divertindo.
Fatboy: Com certeza, se divertindo, mas quando o show fica grande, você tem que incrementá-lo, então gastamos bastante tempo para preparar a parte visual, porque eu sozinho não posso fazer mais do que pular, tocar meus discos e chamar a galera pra pular… Então, na ausência da banda, temos efeitos visuais e, até onde podemos pagar, tentamos fazer dos nossos shows uma experiência visual.
Você parece realmente gostar da música brasileira, quando isso tudo começou?
Fatboy: Eu realmente não sei. Talvez meu avô tenha algum sangue brasileiro nas veias..
É, pode ser…
Fatboy: Só se for com leucemia! (risos). Eu não sou suficiente bonito para ter sangue brasileiro nas veias. Na verdade é o ritmo. Eu sempre gostei do ritmo que eu faço do jeito inglês. Mas aí, parece que há uma tradução quando ele chega de volta para cá. Na verdade, eu amo o Brasil e o Brasil parece me amar também. Todo o ano, os shows se tornam maiores e essa relação só parece se tornar mais forte.
Você vai tirar férias então? Ou pelo menos misturar um pouco de trabalho com férias…
Fatboy: É, entre os shows temos 5 dias de folga, dá pra aproveitar um pouco… ano passado eu quase comprei uma casa por aqui, para me mudar. Por um momento pensei que isso fosso possível. Mas é muito longe da Inglaterra, eu nunca vou aprender português, meu filho na escola… Era um sonho, e por um momento eu estava nele.
Mas na Inglaterra existem algumas praias bacanas…
Fatboy: Sim, as praias são legais, mas o tempo é ruim, as mulheres são feias e os homens também… Eu estou feliz de poder vir para cá três semanas por ano.
É, mas dá trabalho.
Fatboy: Só um pouquinho (risos). Mas bastante viagens! É um país enorme. Foram três horas pra vir pra cá de Belo Horizonte. Em três horas, você cruza a Europa da Inglaterra a Rússia. Eu fico pensando: Como a Europa é tão pequena e o Brasil tão grande.
Terça-feira, 13.03.07
Entrevista Fatboy Slim
Inesquecível. Quem esteve na segunda noite do Planeta Atlântida 2007 foi testemunha de um dos shows mais emocionantes já ocorrido no Estado. Fatboy Slim entrou no palco às 3h 30 min de domingo e, durante 3 horas, empolgou, emocionou e pôs mais 40 mil pessoas para dançar. Os guris do Paradão Kzuka, e da rádio Atlântida trocaram uma idéia com o cara que mostrou que, mesmo com 40 anos mantêm o espírito e a alegria de um guri de 15.
Estamos aqui com um dos melhores DJs e produtores do mundo…
Fatboy: Eu não sou o melhor o maior DJ do mundo, mas com certeza aquele que toca nas melhores festas.
Como era Fatboy Slim com 15, 16 anos de idade? Um bom estudante, algo assim?
Fatboy: Eu era um punk.
Punk????
Fatboy: Eu era punk com cabelo rosa, cheio de atitude, tentando transar com alguém. Até que eu me dei conta de que se eu fosse um DJ ou fizesse parte de uma banda seria mais fácil.
Como você deixou de ser punk para virar um DJ e produtor de música eletrônica?
Fatboy: Nós tínhamos o mesmo talento musical que os punks. Tentávamos ser um Clash. Eu tocava baixo com o instrumento pendurado lá em baixo mas não éramos agressivos o suficiente.
Você sabe que tem 45 mil pessoas lá fora esperando por você…
Fatboy: Sem pressão, não? (Ironiza)
Claro que não (risos). Então, 45 mil pessoas lá fora, e a maioria delas adolescentes. O que você pensa sobre essa diferença entre gerações?
Fatboy: Essas pessoas estão aqui para se divertir, beber e transar, se possível com uma boa trilha sonora. Por sorte, eu tenho a idade mental de 15 anos, apesar de eu estar preso neste corpo de 40. Minha idade mental não passa dos 15 e eu agradeço aos céus por isso.
Eu vi na TV o seu show em Gastonburry. Haviam luzes, recursos visuais, vídeos. Você acha importante para um DJ usar esses recursos? Afinal, o DJ é um cara sozinho em cima do palco, na frente de uma máquina, como se fosse alguém na Internet lendo seus e-mail.
Fatboy: É por isso que eu continuo usando o vinil, eu não toco com CDs. Então, não é apenas eu e o computador, existe um contato físico com as gravações. Mas você está certo. No final das contas, é um cara só tocando músicas prontas. Mas lá fora estão 45 mil pessoas vendo um cara tocar músicas.
E se divertindo.
Fatboy: Com certeza, se divertindo, mas quando o show fica grande, você tem que incrementá-lo, então gastamos bastante tempo para preparar a parte visual, porque eu sozinho não posso fazer mais do que pular, tocar meus discos e chamar a galera pra pular… Então, na ausência da banda, temos efeitos visuais e, até onde podemos pagar, tentamos fazer dos nossos shows uma experiência visual.
Você parece realmente gostar da música brasileira, quando isso tudo começou?
Fatboy: Eu realmente não sei. Talvez meu avô tenha algum sangue brasileiro nas veias..
É, pode ser…
Fatboy: Só se for com leucemia! (risos). Eu não sou suficiente bonito para ter sangue brasileiro nas veias. Na verdade é o ritmo. Eu sempre gostei do ritmo que eu faço do jeito inglês. Mas aí, parece que há uma tradução quando ele chega de volta para cá. Na verdade, eu amo o Brasil e o Brasil parece me amar também. Todo o ano, os shows se tornam maiores e essa relação só parece se tornar mais forte.
Você vai tirar férias então? Ou pelo menos misturar um pouco de trabalho com férias…
Fatboy: É, entre os shows temos 5 dias de folga, dá pra aproveitar um pouco… ano passado eu quase comprei uma casa por aqui, para me mudar. Por um momento pensei que isso fosso possível. Mas é muito longe da Inglaterra, eu nunca vou aprender português, meu filho na escola… Era um sonho, e por um momento eu estava nele.
Mas na Inglaterra existem algumas praias bacanas…
Fatboy: Sim, as praias são legais, mas o tempo é ruim, as mulheres são feias e os homens também… Eu estou feliz de poder vir para cá três semanas por ano.
É, mas dá trabalho.
Fatboy: Só um pouquinho (risos). Mas bastante viagens! É um país enorme. Foram três horas pra vir pra cá de Belo Horizonte. Em três horas, você cruza a Europa da Inglaterra a Rússia. Eu fico pensando: Como a Europa é tão pequena e o Brasil tão grande.
LEU???
Comenta aee então!!
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